Drogas Não”.
O poeta pede licença
Pra tocar seu coração,
Trazendo na minha rima
Um pedido com razão,
Pra suas Vidas digam Sim
E pras drogas digam não.
Pois ser jovem com certeza
É ter saúde pra dar,
Pois ser jovem com certeza
É ter um coração pra amar,
Pois ser jovem com certeza
Não é querer se matar. 01
Pois sabemos que as drogas
Nada traz pro nosso bem,
Só chega por incentivo
Com certeza de alguém,
Talvez por curiosidade
Ela sempre engana alguém.
Pode ser só um cigarro
Que vende em qualquer lugar,
Tenho pena do pulmão
De quem teima em usar,
O destino é um câncer
No mínimo pra te matar.
Pode ser uma bebida
Que álcool a danada tem,
As vezes pra dar coragem
A chegar junto de alguém,
Mas álcool é uma droga
Que mata você também. 02.
Agora a tal Maconha
Que lhe deixa espertão,
Que por todo canto tem
Para uns um cigarrão,
É a erva venenosa
Uma porta pro caixão.
Forçadora da bronquite
Como o médico já diz,
Deixa os olhos avermelhados
Parecendo um cronquiz,
Coisa ruim hoje lembrada
Nesse verso que eu fiz.
Maconha que traz delírios
E traz alucinações,
Coitados dos usuários
Navegando em ilusões,
O destino é o mesmo
É a morte ou prisões. 03.
A Cocaína e o Crack
São mais fortes pode crer,
Quem adere a qualquer uma
O destino é morrer,
A dependência é imediata
Pra família entristecer.
Você tem diminuição
Da atividade cerebral,
Ser craque na sua vida
Só nos caminhos do mal,
Quem gosta é o traficante
Muito rico e legal.
Seus músculos se degeneram
Suas carnes vão sumir,
Só no filme do Hemamm
Você poderá surgir,
Para ser o esqueleto
Muito distante daqui. 04.
Essa droga com certeza
É uma coisa infernal,
Pois sabemos que solventes
Te drogam e fazem mal,
Como o lança perfume
No tempo de carnaval.
E não é que uns coitados
Por não ter muito dinheiro,
Procuram alucinações
Na cola de sapateiro,
A danada é uma droga
Que tem pelo mundo inteiro.
Muitos buscaram nessas drogas
Uma tal de euforia,
Sem pensar que algum dia
A droga lhe mataria,
E até quem mais lhe amou
Um dia te esqueceria. 05.
Meus amigos que me escutam
E transbordam inteligência,
Vou lembrar para vocês
O que é ter dependência,
Ter uma vida saudável
Com o mínimo de decência.
Dependência para o jovem
Tem de ser de muito amor,
De amigos e familiares
Das paqueras como for,
Isso sim dá pra vocês
Com certeza o valor.
Dependência de um bom lar
De uma ótima educação,
Assistência de saúde
Com toda população,
Vencendo pelos estudos
E pras drogas sempre um NÃO. 06.
Digam não pra essas drogas
Tenham uma mente saudável,
Aproveitem a juventude
De um jeito formidável,
Digam sim as suas vidas
Tenham um nome confiável.
Se juntem com os amigos
Numa corrente de fé,
Pois ter a mente sadia
Careta tu nunca é,
Sem droga, o traficante
Termina ficando a Pé.
Não esqueça da família
Que sempre te educou,
Que te ver como drogado
Nunca nisso ela pensou,
Tenha uma mente sadia
Receba a força que dou. 07.
Vamos vencer pelos estudos
Com as escolas ajudando,
Vão mostrar pros traficantes
Que eles estão se acabando,
Pois o jovem vai ser mais forte
Isso já estou comprovando.
Nessa Terra de Santa Rita
Vamos pedir à JESUS,
Que dê força a esses jovens
Pra todos uma grande luz,
Que jamais usem as drogas
Pelos caminhos que os conduz.
O poeta ta partindo
Transbordando de inspiração,
Pois falou para os jovens
O que pediu o coração,
Do poeta Flávio Dantas
O Poeta do Povão. 08
VERSO: “Vida Sim,
Drogas Não”.
Autor: Flávio Dantas
O Poeta do Povão.
Coleção Própria
Cordel nº 092
Jaçanã/RN 09-06-08.
Flávio Dantas
O Poeta do Povão
Jaçanã-RN
Email: flaviodantas35@yahoo.com
O poeta nasceu na cidade de Campina Grande-PB, em 09/10/63. Sendo filho de Edmundo Dantas e de Severina Medeiros, é casado com Lucicléa e tem um filho chamado Arthur.
O poeta sempre gostou de escrever em forma de poesias, mas, só a partir de 2002 é que começou à guardar seus trabalhos,somando hoje, em torno de novecentos escritos. Esse é o nº 092 impresso em cordel.
Foi escrito para ser lido nos JERN’S em Santa Cruz-RN, no dia 09/06/08. Durante a Maratona do Conhecimento, na apresentação cultural da categoria juvenil.
Apoio:
Casa do Cordel
Rua João Fernandes, 59
Jaçanã – RN
Org. Flávio Dantas e família.
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