“ O A. B. C. do Corno”.
O poeta chega em verso
Pois gosta de escrever,
Desde já eu agradeço
Se um dia você ler,
Na certa falo de corno
Em todo o A.B.C.
Tem corno prá todo gosto
Nessa minha narração,
Isso tudo é resultado
De minha inspiração,
Se caso tu é um deles
Não me venha com agressão. 01.
Cada letra do alfabeto
Nesse verso vou falar,
Eu termino com o Z
Mas começo com o A,
Cada um numa estrofe
Confira se duvidar.
Tem o corno arrependido
E prá mulher quer voltar,
Dizendo que foi mentira
O que foram lhe falar,
E com certeza seus chifres
Vão crescer sem demorar.
Aparece o corno burro
Que não sabe o que fazer,
Não sabe se acredita
No que vinheram lhe dizer,
Quem adora é a bonitona
Que com os outros vai fudêr. 02.
Tem o corno curioso
Que olha de longe impé,
Desconfia com certeza
Daquela sua mulher,
Mais não quer acreditar
E seja o que DEUS quizer.
Tem o corno dinossauro
Você sabe é o grandão,
Pensa que o chifre é enfeite
De sua imaginação,
Se lhe contam ele na hora
Diz que é inventação.
Já o corno egoísta
Nunca vai imaginar,
Que tem gente repartindo
Com certeza o seu lar,
Mesmo a cama estando quente
Na hora que ele chegar. 03.
Tem também corno formiga
Que não podemos esquecer,
Trabalha fora de casa
Sua vida é correr,
E na certa o Ricardão
Sua mulher vai comer.
Tem um que fica por fora
Esperando alguém sair,
Tem medo de dar flagrante
Pois tem medo de fugir,
É o tal corno goteira
Mesmo sem admitir.
Existe o corno hora
Ideal na traição,
Só chega na hora errada
Nunca pega o ladrão,
Quem adora é a mulher
Que marca sem aflição. 04.
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